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Videocats ou Podcast – Quais as vantagens e desvantagens?

  • Foto do escritor: Mariana Kozlowski
    Mariana Kozlowski
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Nos últimos anos, o universo dos podcasts passou por uma grande transformação. O que antes era consumido quase exclusivamente em formato de áudio, hoje ganha uma nova dimensão com os podcasts em vídeo. Plataformas como YouTube, Spotify e TikTok passaram a priorizar conteúdos em vídeo, e isso abriu espaço para que os criadores e empresas explorassem novas formas de engajamento com o público. Mas afinal: será que realmente vale a pena investir em vídeo?


Mulher ao ar livre ouvindo podcast


Alguns dados comparativos entre Videocast e Podcast


Uma pesquisa nos Estados Unidos mostra que 51% dos ouvintes destacaram que apreciam as expressões físicas e as reações dos apresentadores e convidados. Já 50% dos ouvintes de video podcasts afirmaram que o vídeo ajuda a manter o foco.


Na PodPesquisa 2024/2025 (Associação Brasileira de Podcasters – ABPod), foi apontado que os videocasts já representam 40,96% de toda a produção de podcasts no Brasil. Isso mostra que uma parcela significativa dos produtores está gravando em áudio + vídeo.


Preferência por plataformas


A mesma pesquisa PodPesquisa revela que, embora o Spotify seja a plataforma preferida (49,71%), o YouTube aparece em segundo lugar (25,57%) para consumo de podcasts. Isso pode indicar que um número relevante de ouvintes consome podcasts via YouTube, o que pode incluir videocasts ou versões em vídeo.



Diferenciais do vídeo:


O áudio continua sendo o coração do podcast, mas o vídeo adiciona camadas importantes de conexão:


  • Funciona bem com podcasts de entrevistas.

  • O vídeo cria uma conexão visual com os apresentadores.

  • Clipes curtos (Shorts) em vídeo funcionam muito bem nas redes sociais, ampliando o alcance.

  • Profissionalismo e credibilidade: um cenário bem produzido transmite autoridade e fortalece a marca.


Homem participando de um videocast

Desvantagens:


  • Custo de produção muito mais elevado: estúdio, iluminação, câmeras e edição demandam investimento.

  • Maior preparo: os apresentadores precisam estar mais atentos à imagem, cenário e postura.

  • Consumo em segundo plano: muitos ouvintes ainda preferem o áudio puro para momentos como dirigir ou treinar.



Quando o vídeo faz sentido?


  • Deseja ampliar sua presença digital e alcançar também o público que prefere assistir, indo mais para uma linha de influencer, uma autoridade nas redes sociais.

  • Planeja usar o conteúdo em estratégias de marketing multiplataforma (reaproveitando cortes para reels, shorts, etc.).

  • Quer criar uma experiência mais próxima e pessoal com seu público.



Se o seu objetivo é apenas compartilhar conhecimento de forma simples e prática, contando boas histórias e engajando a imaginação do ouvinte através do áudio, não é necessário incluir o vídeo. Mas, se a ideia é crescer, gerar impacto e explorar ao máximo as redes sociais, o vídeo certamente merece fazer parte da sua estratégia. Resta apenas avaliar o momento certo, já que ele exige um investimento maior.


Conclusão


Não existe uma resposta única. O que existe é a melhor estratégia para cada caso. O importante é lembrar que áudio e vídeo não precisam competir: eles podem (e devem) caminhar juntos, trazendo resultados ainda mais consistentes para o seu projeto.

 
 
 

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